Como forma de cumprir o nosso dever em melhorar a saúde do país através da educação e conter a disseminação de informações falsas (fake news) sobre o Coronavírus (COVID-19), nós aqui do Jaleko estaremos checando e selecionando as principais notícias veiculadas sobre assunto, para que você que nos lê, seja aluno(a) de medicina ou profissional da saúde, possa se manter informado com credibilidade.
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Veja também:
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Um grupo de cientistas brasileiros lançam o Observatório COVID-19 BR para projetar o avanço do coronavírus, com base nos dados disponíveis até agora. Há também modelos matemáticos que mostram e simulam a propagação do vírus, em diferentes cenários, com base na circulação das pessoas e outros parâmetros.
OUTRA DICA
O Ministério da Saúde apresenta uma nova plataforma informativa com dados sobre o surto de coronavírus no Brasil. O painel permite consultar o número de óbitos e casos confirmados, quantidade de pacientes infectados por região e estados do país, bem como comparar semanas epidemiológicas.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Um mês após o primeiro caso confirmado de coronavírus, quais são as perspectivas e os desafios? (Ministério da Saúde)
Comentários:
“Após um mês da confirmação do 1° caso de coronavírus no Brasil, todos os estados registraram casos da doença; e, as mortes se distribuem em RJ, SP, AM, CE, PE, GO, SC e RS.
O Ministério da Saúde destaca ações e planejamentos importantes para melhorar a capacidade de resposta do país diante da pandemia, tais como aquisição de testes diagnósticos e equipamentos hospitalares.
Além disso, reconhece o início da sazonalidade e maior circulação de vírus respiratórios como um dos desafios.”
Transmissão fecal-oral é possível? (Nature)
Comentários:
“A infecção pelo novo coronavírus é tipicamente caracterizada por sintomas respiratórios, o que indica transmissão de gotículas. No entanto, vários estudos de caso relataram sintomas gastrointestinais e/ou evidências de RNA viral, ou vírus presentes nas fezes em pacientes infectados. Isso levanta uma possível transmissão fecal-oral.
Os mecanismos precisos pelos quais o SARS-CoV-2 interage com o trato gastrointestinal permanecem desconhecidos. Sugere-se que o SARS-CoV-2 use o ACE2 como um receptor viral, cujo mRNA é altamente expresso no sistema gastrointestinal.
Em resultados preliminares publicados na Gastroenterologia, foram observados que alguns pacientes permaneceram positivos para SARS-CoV-2 nos seus swabs fetais, mesmo após se tornarem negativos em amostras nasofaríngeas (respiratórias).
Juntas, essas descobertas têm implicações para entendimento da transmissão de SARS-CoV-2. O coorte maior está sendo montado para confirmar resultados do estudo.”
EUA lideram casos de infecção por coronavírus (Agência Brasil)
Comentários:
“Os Estados Unidos ultrapassaram a China e a Itália como o país com o maior número de casos de coronavírus, de acordo com dados da agência de notícias britânica Reuters. Entre as áreas de forte incidência, estão Nova York e Nova Orleans.”
Por quanto tempo o vírus SARS-CoV-2 vivem em superfícies? (Johns Hopkins University)
Comentários:
“De acordo com um estudo recente publicado no New England Journal of Medicine, o SARS-CoV-2, o vírus que causa o COVID-19, pode viver no ar e em superfícies entre várias horas e vários dias. O estudo relata que o vírus é viável por até 72 horas em plásticos, 48 horas em aço inoxidável, 24 horas em papelão e 4 horas em cobre. Também é detectável no ar por três horas.
No entanto, Carolyn Machamer, bióloga celular especializada em coronavírus, ressalta que o mais importante é a quantidade restante, que, em geral, são de 0,1% do material inicial do vírus, tornando a infecção improvável (mas não impossível).
Além disso, comenta que os aerossóis experimentais usados em laboratórios são menores que o que sai de uma tosse ou espirro, portanto permanecem no ar no nível do rosto por mais tempo do que as partículas mais pesadas da natureza.”
Pangolim pode ser elo perdido entre coronavírus e seres humanos, diz nova pesquisa (Folha de S. Paulo)
Comentários:
“Até recentemente, o vírus identificado em animais com maior semelhança genética com o SARS-Cov-2 é o morcego.
No entanto, a nova pesquisa, coordenada por pesquisadores das Universidades de Shantou e de Hong Kong, e publicada na revista Nature, mostrou que os coronavírus obtidos de pangolins alcançam similaridade até 92,4% e, ainda, certas variantes achados são quase idênticas ao SARS-CoV-2 justamente numa das proteínas de receptores virais (os vírus de morcegos são bem diferentes dos humanos nesse aspecto-chave).
Além disso, alguns desses mamíferos selvagens, vítima do tráfico, carregavam formas de coronavírus apresentadas às da atual pandemia.”
Caso queira se aprender mais sobre o Coronavírus recomendamos que assista o nosso vídeo, em que o professor Felipe Magalhães e a Dra. Layla Bezerra tiram todas as dúvidas sobre a COVID-19.
Além disso, também criamos uma página especial com várias informações sobre o assunto e um novo curso chamado “Dominando o Coronavírus“.
Consulte também o aplicativo “Coronavírus – SUS” (Android e iOS), lançado recentemente pelo Ministério da Saúde, no qual é possível obter informações oficiais, encontrar postos de saúde próximos e mais.