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Psiquiatria

Antidepressivos: usados somente para tratar depressão?

3 anos atrás
2 comentários
por Marco Antônio
2,591 Visualizações
Escrito por Marco Antônio
4.7
(3)

Introdução

Você já ouviu falar em alguns desses medicamentos considerados antidepressivos?

Leia também: Fases do Luto: você as conhece?

Paroxetina

Clomipramina

Amitriptilina

Fluoxetina

Sertralina

Citalopram

Trazodona

Duloxetina

Bupropiona

Mirtazapina

Venlafaxina

Nortriptilina

Provavelmente sim, pois a prevalência de usuários dessas substâncias vem aumentando ao longo dos anos. Todas elas são classificadas como antidepressivos. No entanto, suas possibilidades terapêuticas não se restringem aos pacientes com depressão. A seguir vou apresentar de maneira sucinta alguns dos principais usos dos antidepressivos para que você tenha noção do porquê de ser tão frequente seu uso.

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Enxaqueca

A enxaqueca é uma cefaleia crônica, latejante ou pulsante, que pode vir associada com sensação de “formigamento” no rosto, alterações temporárias na visão, enjoo ou vômitos, podendo piorar com exposição à luz/claridade ou barulho. Ela tem muita relação com estresse, privação ou distúrbio do sono, sedentarismo, alimentação irregular, trabalhos de muita responsabilidade. Importante lembrar que ela não tem associação direta com tumores ou “derrames”, como muitos pensam.

Uma forma de tratamento, além estimular hábitos de vida saudáveis, tem foco na redução da intensidade e da frequência das “crises” de cefaleia, o que chamamos de tratamento profilático. Das medicações usadas para tal, a amitriptilina, um antidepressivo, apresenta uma ótima resposta clínica.

Todavia, se você tiver a curiosidade de procurar na bula dessa medicação você não encontrará a indicação da mesma para tratar enxaqueca! Isso porque foi evidenciado em estudos clínicos após a criação de sua bula os bons resultados em pacientes com dores crônicas de cabeça desse tipo acima apresentado. Ela age reduzindo a dor e, também, as variações de humor que podem contribuir para a cronificação da cefaleia.

Fibromialgia

A fibromialgia é caracterizada por dor musculoesquelética crônica e difusa em todo o corpo, mas sem qualquer alteração orgânica ou outra causa identificável. Ademais a presença de alguns pontos dolorosos em regiões específicas ao exame médico aumentam a probabilidade do seu diagnóstico.

Além das mudanças de hábitos de vida como medidas terapêuticas também podem ser usados relaxantes musculares ou antidepressivos. Dentre estes, os que apresentam melhores respostas são a duloxetina e a amitriptilina.

Hérnia de disco lombar

Entre as vertebras existe um disco que funciona como um coxim. É um disco intervertebral, amortecendo e dando alguma flexibilidade à nossa coluna vertebral. Todavia, se existir alguma ruptura ou protrusão desse disco em direção à medula espinhal pode haver compressão da medula ou de uma raiz nervosa em sua origem, ocasionando dor, limitação funcional e até fraqueza muscular nas pernas.

Dentre as medicações usadas para tratamento, os antidepressivos também são opções devido à sua ação na redução as dores crônicas e nos transtornos de humor associados.

Bulimia Nervosas

Existem três pilares principais que caracterizam a bulimia:

1- Episódios repetidos de compulsão por alimentos, geralmente acompanhados de uma sensação de “falta de controle”.

2- Comportamentos repetidos inapropriados na tentativa de impedir o ganho de peso.

3- Autoavaliação indevida influenciada pela forma e peso corporais.

Pensando no tratamento se faz necessária uma abordagem multidisciplinar. Além do uso de antidepressivos como principal classe terapêutica, sendo a fluoxetina uma das medicações mais estudadas para esses casos.

Anorexia Nervosa

Também existem três pilares que caracterizam a anorexia nervosa:

1- Baixo peso corporal.

2- Excessivo medo de engordar.

3- Percepção corporal distorcida.

Os pacientes costumam apresentar comportamentos restritivos alimentares persistentes para redução da ingestão calórica e do peso corporal e, assim como na bulimia nervosa, o acompanhamento interdisciplinar e o uso de antidepressivos são essenciais no seu tratamento.

Obesidade

A obesidade, hoje considerada uma epidemia global, com aumento progressivo de sua prevalência em crianças, adolescentes e adultos, é uma doença crônica associada com aumento do risco cardiovascular e do surgimento de várias doenças como diabetes mellitus, hipertensão, aumento de colesterol e/ou triglicerídeos, infarto ou AVC.

Dentre as possibilidades terapêuticas podemos citar: mudança do estilo de vida, acompanhamento interdisciplinar, cirurgia para casos mais graves e medicações para casos selecionados. Além das medicações específicas, podemos fazer uso de antidepressivos em pacientes que tenham dificuldade em seguir as orientações de saúde devido a quadros ansiosos intensos ou transtornos compulsivos alimentares.

Autismo

O autismo, tecnicamente chamado de Transtorno do Espectro Autista, é uma desordem neuropsiquiátrica caracterizada, de maneira geral, por comprometimento da interação social e comunicação e por comportamentos repetitivos.

Devemos fazer vários tipos de abordagens terapêuticas: intervenções comportamentais e educacionais com o paciente e seus familiares; envolvimento da escola no processo de cuidado e fortalecimento do convívio social; acompanhamento interdisciplinar e avaliação de uso de medicações.

Os antidepressivos podem ser usados para tratar alguns sintomas que podem estar presentes em pacientes com TEA como ansiedade, comportamentos repetitivos e agressividade.

Ansiedade

A ansiedade é uma resposta normal do nosso corpo quando estamos com medo, em perigo ou enfrentando algum “desafio”. Todavia, quando o nível da ansiedade chega a atrapalhar seu dia-a-dia e/ou seu trabalho, passa a demandar mais atenção do paciente e de seus familiares, os quais devem procurar por assistência médica para uma avaliação mais detalhada.

O Transtorno de Ansiedade Generalizado, por exemplo, é um tipo de ansiedade que se caracteriza por ansiedade e preocupação excessivas, recorrentes, de difícil controle e desproporcionais aos estímulos. Pode vir associado com dificuldade de concentração, insônia, palpitações, sensação de aperto no peito, cansaço, irritabilidade ou tensão muscular.

Quanto ao tratamento, é essencial o incentivo à prática esportiva regular, à higiene do sono, e ao acompanhamento interdisciplinar. Além disso, mas não menos importante, temos a terapia cognitivo-comportamental e as medicações antidepressivas como opções terapêuticas.

Depressão

O humor é algo que sempre nos acompanha, podendo variar diariamente devido a vários fatores. Ele pode ficar “reduzido”, o que acontece quando estamos tristes, ou “aumentando”, quando estamos alegres. No primeiro caso, a redução do humor, ou tristeza, pode ser considerada como um sintoma – depressão.

Por outro lado, os sintomas depressivos podem se tornar muito intensos e vir associados com: humor triste a maior parte do dia, redução do interesse por coisas até então prazerosas, alteração do apetite, do peso e/ou do sono (para mais ou para menos), cansaço ou “falta de energia” para as atividades diárias básicas, entre outros. Nesse caso falamos na depressão como doença, e não mais como apenas um sintoma.

Assim como para os quadros ansiosos, devemos incentivar a prática esportiva regular, a higiene do sono, o acompanhamento interdisciplinar e a TCC. Ademais, as medicações antidepressivas são uma importante ferramenta médica para auxiliar na redução dos sintomas, reduzir o risco de suicídio e ajudar o paciente a ter ânimo e disposição para realizar as intervenções não medicamentosas, tão importantes para o sucesso terapêutico.

Conclusão

Como você pôde perceber uma medicação antidepressiva, ao contrário do que o seu nome sugere, não é usada apenas para tratar depressão. Várias condições clínicas como ansiedade, bulimia, obesidade, fibromialgia, dores crônicas e enxaqueca, por exemplo, podem ter melhora dos sintomas e da qualidade de vida dos pacientes com o uso dessa classe medicamentosa.

Todavia, toda medicação tem possíveis efeitos colaterais que podem ser diferentes em pessoas e em condições médicas distintas. Os antidepressivos, especificamente, podem apresentar efeitos antagônicos: sonolência ou insônia, redução ou aumento do apetite e/ou do peso, diarreia ou constipação, agitação ou lentidão, além de enjoo ou vômitos, palpitações ou tremores, entre outros.

Dessa forma, deve-se sempre procurar por avaliação médica diante de qualquer dúvida ou sintoma que cause algum tipo de sofrimento físico e/ou mental, para orientação das medidas que podem ser tomadas, dos profissionais de saúde pelos quais devem ser acompanhados e das possíveis medicações mais indicadas para cada caso, avaliando-se os riscos e os benefícios de maneira individual.

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Sobre o autor

Marco Antônio

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2 comentários

  • A. U disse:
    26/08/2020 às 20:34

    Gostei muito do conteúdo, bem informativo! Gostaria de deixar uma leitura complementar sobre o medicamento daforin, caso queira saber um pouco mais: https://blog.vitta.com.br/2020/05/27/daforin-saiba-os-detalhes-deste-medicamento/

    Responder
    • Jaleko Cursos para Estudantes e Médicos disse:
      01/09/2020 às 17:42

      O Jaleko agradece pela sua dica!

      Responder

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