Nervo Óptico: o segundo par (II)
Nervo Oculomotor, Nervo Troclear e Nervo Abducente: o terceiro (III), quarto (IV) e sexto (VI) pares
Nervo Trigêmio: o quinto par (V)
Nervo Facial: o sétimo par (VII)
Nervo Vestibulococlear: o oitavo par (VIII)
Nervo Glossofaríngeo e Nervo Vago: o nono (IX) e décimo (X) pares
Nervo Acessório: o décimo primeiro par (XI)
Nervo Hipoglosso: o décimo segundo par (XII)
E ai pessoal! Tudo bem? Hoje iniciamos uma série com temas muito importantes na prática médica, sobre os nervos cranianos. Origem, e principalmente a função e os exames do nervo olfatório é o tema de hoje.
Você que está cursando a disciplina de neuroanatomia está aprendendo isso, com certeza. E para quem já viu isso, é sempre bom relembrar não é mesmo. Afinal, um assunto incrível como esse deve ser sempre estudado. Então vamos dar início ao primeiro par, nervo olfatório.
Introdução
Os nervos cranianos são nervos periféricos, que fazem conexão com o encéfalo. Estão em pares, totalizando 12 pares de nervos cranianos, sendo que desses, 10 terão origem no tronco encefálico. Alguns desses nervos são responsáveis inclusive por órgãos do sentido (visão, olfação, audição, gustação e tato), como veremos a seguir.
A função dos nervos é conduzir, por meio de suas fibras, impulsos nervosos do sistema nervoso central para a periferia (impulsos eferentes), e da periferia para o sistema nervoso central (impulsos aferentes).
A imagem abaixo mostra os 12 pares cranianos, emergindo de suas respectivas origens no encéfalo.
Figura 1: Nervos Cranianos
Patrick J. Lynch, 2017
Nervo Olfatório (I)
Parte 2
O I par craniano é o par do Nervo Olfatório. É um nervo sensitivo especial (ou sensorial), que tem sua origem real em células neurorreceptoras do epitélio respiratório da fossa nasal, e origem aparente na lâmina crivosa do osso etmoide, passando pelos forames crivosos.
Sua função é a olfação.
E como testá-lo? O teste do nervo olfatório se dá utilizando tubos de ensaio e alguns aromas (canela, cravo, café). Peça ao paciente que ele assoe o nariz, antes de iniciar o teste. Após, o paciente deve, de olhos fechados, ocluir uma narina e com a outra narina (desobstruída) sentir o aroma contido no tudo de ensaio, dizer se é agradável ou não, e identificá-lo. Bem fácil né!
Figura 2: Nervo Olfatório (em amarelo)
Patrick J. Lynch, 2006
Disfunções
A perda da olfação é conhecida como anosmia. A redução da olfação é a hiposmia, o aumento é a hiperosmia, a sensação distorcida do olfato é cacosmia e a perversão do olfato é a parosmia.
Então é isso pessoal! Bons estudos! Continue acompanhando e até a próxima!
#NervoOlfatório #PrimeiroPar