Beleza, agora eu já sei quem deve ter a profilaxia em sua prescrição, mas como eu prescrevo?
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Mais uma controvérsia pra gente! Obaaaaaaa, só que não. Essa discussão não tem fim, mas imagino que a maioria dos hospitais que você fez estágio o agente de escolha seja um inibidor de bomba de próton (queridinho dos intensivistas), mas não se assuste se encontrar um bloqueador de H2, afinal com a nossa realidade do sistema público, optamos por remédios mais baratos e, sem dúvida, em relação ao custo os bloqueadores de H2 são menos dispendiosos.
Bom, vamos lá, você pode prescrever das seguintes formas:
- Ranitidina (Bloqueador de H2) – 150 mg – 12 em 12 horas – Via oral ou sonda nasogástrica, se for fazer venoso, escolha dose de 50mg de 8 em 8 horas.
- Inibidor de bomba de próton – Existem vários, mas o que mais tenho visto é o Pantoprazol na dose de 40 mg, uma vez ao dia. Outras opções são o Omeprazol 20-40mg 1x ao dia. Lembrando que se for feito via oral-enteral deve ser feito em jejum, mas via venoso não há necessidade de deixar o paciente com fome.
Só pra deixar claro o objetivo do artigo não é falar da farmacologia de forma aprofundada e nem de fazer uma revisão de qual o melhor agente. Ambas as informações podem ser encontradas nos nossos cursos com mais profundidade, respectivamente, no curso de farmacologia e no de prescrição médica! ( Links com uma provinha )
Po, Gabriel, esses remédios que você descreveu são baratos e até meu cachorro já tomou.
Porque então eu não posso prescrever para todo mundo?
De novo, você pode tudo. Pode prescrever chocolate via venoso, mas eu tenho a leve impressão de que isso vai matar o paciente e se minha memoria não falha, o objetivo do médico é salvar e não o contrário.
NOSSA, GROSSERIA! Calma, é brincadeira (com fundo de verdade hehehe). Agora falando sério, entendam o seguinte princípio: Nenhum remédio é isento de efeitos colaterais. Existem estudos que associam os antiácidos a aumento de pneumonia nosocomial e infecção por Clostridium dificille. No entanto, essa associação ainda não é consenso na literatura. Em face a essas possibilidades e a outros efeitos devemos selecionar bem nossos pacientes!
Bom, é isso ai galera! Agora sem dúvida vocês já sabem responder à pergunta acima. Se não sabem, fiquem a vontade de ler o artigo quantas vezes quiserem.
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