Um importante instrumento incorporado à avaliação dos pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva (IC) é a classificação desta síndrome em estágios. A IC pode ser classificada em quatro estágios principais (A, B, C e D), que podem estar direta ou indiretamente associados a diferentes mecanismos etiológicos, além de ter implicações terapêuticas.
O importante a ser observado neste estadiamento é se tratarmos de forma intensa e preventiva os pacientes nos estágios iniciais poderemos reduzir o número de pacientes com lesão estrutural e subsequentemente, a presença de sinais e sintomas de IC.
A IC crônica tem sido classicamente categorizada com base na intensidade de sintomas em 4 classes propostas pela New York Heart Association. Estas classes estratificam o grau de limitação imposto pela doença para atividades cotidianas do indivíduo; vale dizer, portanto, que esta classificação além de possuir caráter funcional, é também uma maneira de avaliar a qualidade de vida do paciente frente a sua doença. As quatro classes propostas são:
Tratamento:
I – Medidas gerais:
– Controle de comorbidades (HAS, DM, DLP, Obesidade).
– Dieta com restrição de sódio, 2 a 3g/dia, desde que não haja hiponatremia.
– Restrição hídrica, 1000 – 1500ml/dia, em pacientes sintomáticos e com risco de hipervolemia.
– Abandono do tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas.
– Vacinação: Os pacientes devem receber vacina contra Influenza (anualmente) e Pneumococcus (a cada cinco anos e a cada três anos em pacientes com IC avançada), afim de evitar a descompensação da IC por infecções.
– Atividade física leve (apenas pacientes NYHA 1 a 3).
II – Fármacos:
Serão abordados com mais detalhes em outra seção.
Veja também: O que é insuficiência cardíaca e como se manifesta?
Por Amanda Rodrigues