Olá, gente!
Nós sabemos que os neurotransmissores são muito importantes em diversas funções tanto do sistema nervoso central, incluindo o cérebro, como do sistema nervoso periférico.
E, por isso, temos vários post sobre neurotransmissores, como: noradrenalina, adrenalina e serotonina.
O que você já ouviu falar sobre a dopamina? Sabia que ela está envolvida em uma série de funções e mecanismos em nosso organismo?
Talvez esteja na dúvida se conhece ou não essa substância, mas você, por exemplo, certamente já ouviu falar em algumas doenças em que a dopamina é protagonista como a Doença de Parkinson, entre outras que veremos adiante.
Hoje vamos falar sobre essa importante substância, e conhecer suas funções e ações em nosso organismo.
O que é a dopamina?
A dopamina é um neurotransmissor, da família das catecolaminas, que atua em algumas áreas cerebrais e desempenha importante papel nas mesmas.
Quem produz?
A dopamina é produzida por neurônios dopaminérgicos, e essa produção se dá a partir do aminoácido tirosina, como visto na imagem abaixo. A tirosina é convertida em L-DOPA, e essa é descarboxilada, formando a dopamina.
Metabolização da dopamina
Nos terminais nervosos onde a dopamina é liberada existem transportadores de dopamina, que a capturam para ser metabolizada.
As principais enzimas que realizam essa metabolização são: a monoamino-oxidase (MAO) e catecol-O-metiltransferase (COMT).
Essa metabolização gera alguns metabólitos, o ácido-hidroxifenilacetico (ADHFA) e ácido homovanílico (AHV).
Qual a importância disso? Esse AHV no cérebro serve como índice de renovação da dopamina, ou seja, leva a informação de que a dopamina foi metabolizada então é necessário produzir mais.
Receptores de Dopamina
A dopamina para desempenhar seus efeitos se liga aos seus receptores. Existem 5 receptores: D1, D2, D3, D4, e D5.
Foram agrupados em famílias D1 e D2 , de acordo com o seu mecanismo de ação, sendo que D1 e D5 pertencem a família D1. Já os receptores D2, D3 e D4 pertencem à família D2. E qual a diferença entre eles?
A família D1 atua promovendo a ativação da proteína Gs, estimulando a adenilciclase e levando ao aumento de AMPc.
Já a família D2 atua inibindo a adenilciclase e assim não há aumento de AMPc ou atuam de outras formas que não envolvam a adenilciclase, como promovendo a abertura de canais de K+, ou inibindo canais de Ca+, ou ainda potencializando liberação de ácido araquidônico.
Esses diferentes receptores são encontrados em distintas vias e assim desempenham diversas funções.
Os principais receptores, os mais comuns e mais encontrados, são o D1 e o D2.
Receptor D1
O receptor D1 é o mais comum receptor de dopamina no sistema nervoso, está presente no córtex cerebral, no sistema límbico e no corpo estriado.
Sendo assim, ao ser ativado atua em algumas diferentes funções como: controle do humor, emoção e comportamento, além de modular a secreção de prolactina.
Receptor D2
O receptor D2 assim como o anterior está presente no córtex cerebral, no sistema límbico, no corpo estriado, e além desses em comum, está presente na porção ventral do hipotálamo e na hipófise anterior.
Sendo assim, ao ser ativado atua auxiliando no controle do humor, emoção e comportamento, e modula a secreção de prolactina (está presente em duas áreas que realizam esse controle – corpo estriado e porção ventral do hipotálamo e na hipófise anterior).
Receptor D3
O receptor D3 está presente em pouca quantidade no sistema límbico, no corpo estriado e na parte ventral do hipotálamo e hipófise anterior.
Assim, auxilia em funções como emoção e comportamento e secreção de prolactina.
Receptor D4
O receptor D4 está presente em baixas concentrações no córtex, no sistema límbico e no corpo estriado, e assim interfere no humor, emoção, comportamento, e na secreção de prolactina.
Receptor D5
E por fim o receptor D5 presente em baixas concentrações no sistema límbico e no corpo estriado.
Assim, atua em funções como emoção e comportamento, e secreção de prolactina.
Vias dopaminérgicas
E agora que já vimos algumas informações sobre a dopamina como a sua síntese, metabolização, e receptores aos quais se liga, chegamos em uma parte muito interessante, pois, compreendendo essas vias dopaminérgicas entenderemos também as funções da dopamina.
Existem quatro vias:
- Via Nigroestriada
- Via mesolímbica
- Via mesocortical
- Via tuberofundibular
Via nigroestriada
Essa via é a principal por compor cerca de 75% da dopamina do cérebro. O nome dessa via se deve da localização dos neurônios dopaminérgicos.
Os corpos celulares encontram-se na substância negra, localizada no mesencéfalo, e os axônios se direcionam ao corpo estriado, onde terminam.
Essa via possui íntima relação com o controle da atividade motora. Esse controle dos nossos movimentos é realizado de forma que, quando desejamos realizar um movimento não precisamos pensar, ou seja, conseguimos movimentar “automaticamente”.
A via nigroestriada está associada ao sistema extrapiramidal, a via direta e indireta de movimento.
O sistema extrapiramidal engloba algumas estruturas como tálamo, cerebelo, gânglios da base (núcleo lentiforme – formado pelo putâmen e globo pálido -, núcleo caudado, substância negra e núcleo subtalâmico). Esse conjunto de estruturas atuam realizando o controle motor.
Falando sobre os gânglios da base, o putâmen e o núcleo caudado, funcionalmente correspondem a uma estrutura, a qual representa a via de entrada do circuito dos gânglios da base, e recebe fibras aferentes da substância negra pars compacta que liberam dopamina, e essa atua no receptor D2 inibindo neurônios estriatais que se dirigem ao pálido lateral, e pode atuar também nos receptores D1 promovendo a excitação de neurônios estriatais que se dirigem ao pálido medial + substância pars reticulada.
Já a substância negra pars reticulada e o globo pálido, funcionalmente formam uma outra estrutura, que representa a via de saída do circuito, e se projeta ao tálamo, de onde saem fibras para o córtex motor e pré motor. Esses dois complexos funcionais se relacionam de duas formas: a via direta e via indireta.
A via direta é uma via inibitória, mediada pelo GABA e substância P. Se dá pela interação entre o neostriado e o pálido medial + substância negra pars reticulada, havendo inibição do último. Com isso não há inibição do tálamo, e assim, ocorre a ativação do córtex cerebral.
Já a via indireta é uma via excitatória e inibitória. A relação do neostriado e o pálido lateral, e a relação do pálido lateral e o núcleo subtalâmico são inibitórias, sendo mediadas pelo GABA.
Já a relação entre o núcleo subtalâmico e o complexo pálido medial + substância negra pars reticulada, é mediada pelo GLUTAMATO, sendo assim, excitatória.
O resultado final da via indireta, é a inibição do tálamo e assim não ocorre a ativação do córtex cerebral.
Via mesolímbica
A via mesolímbica, também conhecida como via de recompensa, é composta por neurônios dopaminérgicos, sendo que os corpos celulares estão localizados na área tegmental ventral no mesencéfalo, e as fibras nervosas dirigem-se ao nucleus accumbens e o núcleo amigdaloide, os quais fazem parte do sistema límbico.
Essa via está relacionada ao nosso sistema de recompensa, atuando sobre nossas respostas comportamentais e controle do comportamento afetivo.
Como se dá essa atuação no sistema de recompensa? Isso se dá pois, a dopamina liberada nessa via e atuando no núcleo accumbens, promove a regulação do incentivo e da recompensa.
Tem importância também na percepção do prazer.
Via mesocortical
A via mesocortical, assim como a mesolímbica, é composta por neurônios dopaminérgicos, os quais seus corpos celulares estão localizados na área tegmental ventral, a diferença é que suas fibras se projetam para o córtex frontal.
Essa via está relacionada com aspectos emocionais e comportamentais, como o controle do comportamento afetivo.
Possui uma importante relação com a via anterior, a via mesolímbica.
Via tuberoinfundibular
A via tuberoinfundibular, também conhecida como sistema túbero-hipofisário, possui neurônios dopaminérgicos que partem do hipotálamo para a eminência mediana e para a hipófise.
Assim, interfere e modula as secreções hipofisárias. A dopamina atua nessa via como um neurotransmissor inibitório, inibindo a produção de um dos hormônios produzidos pela hipófise anterior, que é a prolactina.
Agora que já conversamos sobre essas vias e algumas funções da dopamina nessas vias, vamos falar da dopamina associada a alguns distúrbios e situações.
Dopamina e Doença de Parkinson
A doença de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo que afeta a via nigroestriada, especificamente os seus neurônios dopaminérgicos. É uma doença que acomete principalmente idosos.
Por algum motivo, esses indivíduos perdem de forma exagerada os neurônios dopaminérgicos nessa região e assim desenvolvem a doença de Parkinson.
Sinais e sintomas
A doença cursa com alguns sinais e sintomas importantes como a bradicinesia (movimentos lentos) ou acinesia (ausência de movimentos), rigidez articular, tremor de repouso, e instabilidade postural (desequilíbrio).
A bradicinesia ou acinesia é um dos clássicos sintomas da doença. Há dificuldade em iniciar o movimento e de mantê-lo.
A rigidez articular e dos membros é notada também. Os músculos encontram-se contraídos causando essa rigidez.
O tremor notado na doença de repouso é mais intenso no repouso, além de ser assimétrico, ou seja, é mais intenso em um lado do corpo, e importante saber que nem sempre estará presente.
E a instabilidade postural e desequilíbrio, pois o paciente tem dificuldade em manter sua postura, e assim, muitas vezes passa a apresentar uma postura inclinada para trás ou para frente.
Uma confusão muito comum que acontece é entre a doença e a síndrome de Parkinson. Mas qual é a diferença? A DOENÇA de Parkinson refere-se a essa doença que estamos conversando, gerada pela redução de dopamina na via nigroestriada.
Já a SÍNDROME de Parkinson corresponde a um grupo de doenças que cursam com os mesmos sintomas da doença de Parkinson. Ou seja, a doença de Parkinson está contida na síndrome de Parkinson, e compõe cerca de 70% das causas da síndrome.
E por que acontece? Qual a influência da dopamina?
Com a destruição dos neurônios dopaminérgicos na via nigroestriada, e agora você precisa relembrar o que falamos do funcionamento dessa via. Como conversamos anteriormente, o funcionamento da via nigroestriada passa por algumas vias e sistema, que realizam o controle da ativação cortical.
A redução de dopamina compromete a substância negra pars compacta que, normalmente ativaria o neostriado para ativar as vias direta e indireta, e esse comprometimento impede essa ativação, e o resultado é que a substância negra pars reticulada se torna predominante, promovendo uma inibição do tálamo e consequente inibição cortical, ou seja, inibe a ativação dos movimentos.
Parkinson farmacológico
Alguns medicamentos, como por exemplo, os antipsicóticos convencionais, bloqueiam o receptor D2 e assim impedem a ação da dopamina. Com isso, o paciente pode cursar com uma síndrome de Parkinson, pois ele tem a dopamina mas os receptores estão bloqueados, e assim sua ação não é realizada.
Dessa forma, o paciente desenvolve os mesmos sintomas vistos na doença de Parkinson – bradicinesia ou acinesia, tremor de repouso, rigidez articular e dos membros e instabilidade postural.
Dopamina e o Sono
Sabe-se que, a dopamina é uma das aminas que compõe o sistema monoaminérgico ativador ascendente, que possui um importante papel no ciclo sono vigília, especialmente na vigília.
Estudos mostram que além desse papel na vigília, a dopamina apresenta um efeito na regulação do sono. O sistema dopaminérgico da substância negra pars compacta está envolvido na regulação do sono.
Alguns dados que corroboram com essas informações é que pacientes com a doença de Parkinson possuem distúrbios do sono, e experimentos mostram que lesões de neurônios dopaminérgicos cursam com alterações do sono.
Dessa forma, a dopamina está envolvida tanto no sono quanto na vigília.
Dopamina e Esquizofrenia
Se você já assistiu ao filme do Coringa, vai entender o motivo da foto abaixo estar associada a um texto sobre esquizofrenia. Isso mesmo, o Coringa tem um distúrbio psicótico, ele tem esquizofrenia e lida com isso durante todo o filme.
A esquizofrenia é um distúrbio psicótico, um transtorno mental complexo por interferir diretamente na vida do indivíduo. Isso devido ao fato de que a doença leva a perda da conexão com o real, ou seja, ele vive imerso em pensamentos irreais e alucinações.
A doença é marcada por distúrbios dos níveis de dopamina em duas áreas: via mesocortical e via mesolímbica.
Na via mesocortical ocorre redução de dopamina, e como resultado surgem alguns sintomas conhecidos como sintomas negativos que são:
- Embotamento afetivo: o indivíduo tem dificuldade em expressar suas emoções e sentimentos
- Retraimento social
- Alogia: indivíduo pobre em expressões
- Anedonia: o indivíduo tem perda do prazer, redução da atividade do sistema de recompensa
- Perda da iniciativa
- Prejuízo na atenção
Por outro lado, na via mesolímbica há aumento de dopamina, e essa hiperatividade da via também cursa com alguns sintomas, conhecidos como sintomas positivos, que são muito notados nos pacientes com esquizofrenia, que são:
- Delírio de controle
- Alucinações, que podem ser auditivas, visuais ou até mesmo táteis
- Agressividade
- Comportamento desorganizado
Dopamina e Depressão
O sistema de recompensa permite que nós tenhamos uma reação de acordo com um determinado estímulo, dessa forma, se algo muito bom acontece esse sistema promove motivação e prazer pela recompensa boa.
O que acontece é que o indivíduo gera uma memória sobre tal recompensa, e isso posteriormente o motiva a determinada reação para “conquistar sua recompensa”.
A dopamina participa desse sistema de recompensa, atuando especialmente no núcleo accumbens, que compõe a via mesolímbica.
Assim, a redução da dopamina na via mesolímbica está relacionada a uma disfunção do sistema de recompensa, levando assim à depressão.
Nota-se uma redução do afeto positivo, e o indivíduo apresenta humor deprimido e perda da felicidade do prazer, entusiasmo, redução da autoconfiança. O indivíduo perde o entusiasmo, se torna apático.
Existem alguns tratamentos para depressão com anedonia, que atuam aumentando a dopamina, como o uso da bupropiona.
Dopamina e Dependência
Assim como na depressão, a redução de dopamina pode interferir no sistema de recompensa cerebral. Já foi visto também que, uma desregulação da via mesolímbica, especialmente no núcleo accumbens, possui uma importante relação com o desenvolvimento e manutenção de dependência à algum vício, seja ele comportamental ou químico, como as drogas.
Isso acontece pois havendo uma redução da ativação do sistema de recompensa, quando o indivíduo descobre alguma atividade, alguma ação que promova ativação desse sistema, ele começa a repetir essa ação para obter sua recompensa, o prazer, por mais que seja momentâneo (justamente isso que faz com que ele repita tal ação de forma constante e involuntária, tornando um vício).
Quadros de dependência são muito comuns com drogas, como cocaína, heroína. O motivo é simples: essas drogas aumentam o efeito dopaminérgico.
A heroína aumenta a liberação de dopamina pelos neurônios dopaminérgicos e a cocaína aumenta a disponibilidade da dopamina para seus receptores.
Com o aumento do efeito dopaminérgico sobre o sistema de recompensa cerebral, o indivíduo consegue atingir sua recompensa, o seu prazer.
Dopamina e Apetite
A dopamina interfere também com o apetite, como visto em pesquisas que apontam essa interferência devido ao envolvimento do sistema de recompensa.
Em condições normais, a dopamina participa do controle da fome.
Em uma alteração do sistema e das vias dopaminérgicas, o indivíduo pode comer em maiores quantidades, involuntariamente, a fim de ativar o sistema de recompensa.
Dopamina, Prolactina e Lactação
A dopamina, produzida na via tuberoinfundibular, é o neurotransmissor que mantem inibida a produção de prolactina pela hipófise anterior durante toda a vida da mulher, exceto na amamentação, quando a prolactina realiza sua importante função de produzir o leite.
Durante todo esse período da vida em que a mulher não está amamentando, a prolactina deve estar inibida.
Caso ocorra uma desregulação da dopamina, uma redução, essa produção deixa de ser inibida, e com isso têm-se aumento da concentração de prolactina, causando a hiperprolactinemia.
A hiperprolactinemia causa assim uma produção anormal de leite (lactação anormal).
A prolactina por sua vez inibe a produção de gonadotrofinas, e isso pode levar a alterações da libido e outras disfunções sexuais, e desregulação do ciclo menstrual em mulheres, pois a redução de gonadotrofinas leva a redução da produção dos hormônios sexuais envolvidos no ciclo menstrual, o estrogênio e a progesterona.
Atuação no sistema cardiovascular
A dopamina atua também no sistema periférico, sendo um exemplo disso a sua atuação no sistema cardiovascular.
Algumas áreas vasculares possuem receptores dopaminérgicos, especialmente o receptor D1, como nos vasos renais, mesentéricos, coronários, ramos da artéria cerebral média e esplênicos.
Quando esse receptor é ativado ocorre aumento de AMPc, e com isso, a vasodilatação desses vasos.
Esse efeito possui uma grande importância nos rins, por exemplo, pois essa vasodilatação pode ser benéfica para manter o fluxo sanguíneo renal em determinadas situações.
A dopamina também consegue ativar receptores β (Beta). Ao ativar os receptores β1, promove efeitos no coração, como o efeito inotrópico positivo (aumentando a força de contração cardíaca) e efeito cronotrópico positivo (aumento da frequência cardíaca).
Também pode ativar os receptores β1, promovendo a vasodilatação.
E a dopamina pode ainda ativar os receptores α (alfa). Essa ativação leva a efeitos em α1 como a vasoconstricção.
Assim, vimos os efeitos da dopamina no sistema cardiovascular. Ela tem maior afinidade pelos receptores dopaminérgicos, seguido pelos receptores Beta e por último os receptores alfa.
Pelo conhecimento de seus efeitos, a dopamina é utilizada em situações de emergência. Assim, a dose utilizada varia de acordo com o efeito almejado.
Quando o efeito almejado são os efeitos dopaminérgicos, utiliza-se baixas doses de dopamina (< 5 mcg/Kg/min).
Se os efeitos desejados forem os efeitos beta, como aumentar a força de contração cardíaca, utiliza-se doses intermediárias de dopamina (5 – 10 mcg/Kg/min – dose beta).
Esse efeito pode ser necessário em situações como bradicardia grave ou bloqueio atrioventricular.
E se os efeitos forem os efeitos gerados pela ativação dos receptores alfa, como vasoconstricção, deve-se utilizar doses altas de dopamina (>10 mcg/kg/min – dose alfa).
Em situações de choque, geralmente utiliza-se aminas vasopressoras para manter a resistência vascular periférica, e a dopamina é uma dessas aminas que podem ser utilizadas.
Você imaginava que a dopamina podia estar envolvida em tantos sistemas assim? Que tantos efeitos pudessem ser realizados por uma única substância?
Espero que hoje tenham conhecido um pouco sobre essa substância tão importante para o correto funcionamento do nosso organismo.
Até a próxima, pessoal!!
Excelente e super completo. Parabéns um perfeito trabalho!
Ficamos lisonjeados com os seus comentários, Alyce! 😛
Parabéns pelo artigo. Eu estava procurando justamente isso (é estranho o quão difícil é achar artigos bons sobre a dopamina). Com certeza irá me ajudar bastante no meu trabalho (que nem é sobre a dopamina mas tem relação, por mais que seja pequena). Novamente parabéns. Se eu pudesse eu dava dez estrelas, e isso ainda seria pouco!
Marcos Vinícius, você não faz ideia do quão emocionado nos deixou o seu comentário! É prazeroso demais saber que vamos conseguir te auxiliar! A professora Joyce Fernandes também agradece bastante os elogios! Muito obrigado mesmo, meu amigo! (=