Você já deve ter ouvido o ditado: “é melhor prevenir do que remediar”. É exatamente isso o que as vacinas fazem: previnem doenças, o que é muito mais fácil do que as tratar.
O dia 09 de junho traz consigo um importante significado para a saúde pública, pois nesse dia comemora-se o Dia da Imunização, uma ação importantíssima para a prevenção de diversas doenças e uma das grandes conquistas na área da saúde.
Nesse momento, em que vivemos uma pandemia causada pelo vírus SarsCov-2, percebemos ainda mais a importância da vacinação e aguardamos ansiosos para a disponibilização de vacinas contra esse vírus, causador da COVID-19 (Coronavirus Disease – 19).
E nesse dia tão importante, que tal conhecer um pouco mais sobre as vacinas?!!
Figura 1: Vacinação
O que são as vacinas?
O nome vacina é derivado do nome da varíola na vaca – vaccínia. Assim, em homenagem a Jenner, passou a utilizar o termo vacina ao se referir ao método.
As vacinas são um método de imunização ativa, onde por meio da inoculação do microrganismo “enfraquecido” ou inativado, há estímulo da resposta imunológica, principalmente na produção de anticorpos específicos àquele microrganismo, levando ao desenvolvimento de memória imunológica, e assim, se em algum momento esse indivíduo entrar em contato com esse agente, ele não desenvolverá a doença pois já possui imunidade específica contra tal patógeno, e assim esse será eliminado.
Qual a importâncias das vacinas?
As vacinas, como já dito, são um enorme avanço em saúde pública mundialmente. Graças a elas muitas doenças são prevenidas, e assim, muitas mortes são evitadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu último relatório publicado em 2020, mostra dados que demonstram a redução de mortalidade neonatal e infantil (menores de 5 anos), sendo que a imunização é uma das importantes estratégias empregadas para alcançar esse resultado.
Em números, o relatório mostra que entre os anos de 2000 a 2018, a mortalidade infantil em menores de 5 anos, caiu de 76 para 39 por mil nascidos vivos. Já em relação à mortalidade neonatal houve um declínio de 31 para 18 a cada mil nascidos vivos.
Um pouco de história
- Varíola
As doenças infectocontagiosas por muito tempo foram um grande problema à sociedade, uma vez que se disseminavam rapidamente, além de levarem a níveis importantes de morbimortalidade. Um exemplo era a varíola, uma doença de alta contagiosidade, causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, com altos índices de mortalidade além das sequelas deixadas nos indivíduos que a contraíam.
Figura 2: Varíola
Desde o século XI, os asiáticos observavam que, o contato de pessoas saudáveis com as pústulas dos indivíduos com varíola, inoculando pela via cutânea o material contido nas pústulas, levava ao desenvolvimento de uma doença branda, na qual a letalidade era muito menor. O método ficou conhecimento como variolização. Apenas no século XVIII esse método chegou à Europa, sendo muito utilizado. Nas Américas Central e do Sul, o método chegou ao fim do século XVIII, pouco antes da descoberta da vacina.
Estudos eram realizados com o objetivo de descobrir a efetiva prevenção da doença, e em 1798, o médico francês Edward Jenner descobriu a vacina para varíola, onde utilizada material de lesões de varíola das vacas. Mas a vacina não foi muito aceita na época, por diversas razões filosóficas e teológicas, afinal, inoculava-se material animal em humanos.
Além disso, existiam muitos problemas relacionados a aplicação da vacina, como surtos de sífilis, hepatites, o que provavelmente era decorrente das técnicas utilizadas na época. Assim ela foi sendo realizada em pequenos grupos que podiam pagar pela mesma. Ao longo de muitos anos, vários países desenvolveram campanhas de vacinação, mas não eram suficientes para uma efetiva cobertura vacinal. Com isso, a doença continuava circulando mundialmente, pois havia muitos não vacinados.
No Brasil, em 1904, o Rio de Janeiro era um local que enfrentava diversos problemas de saúde pública, como a varíola, a peste bubônica e a febre amarela. Assim, criou se a obrigatoriedade da vacinação, que visava erradicar esses problemas, e assim controlar possíveis epidemias, mas a população foi contra, iniciando um movimento popular que trazia, além da insatisfação com tal obrigatoriedade, outras insatisfações. Esse movimento foi um marco, conhecido como a Revolta da Vacina.
Após muitos anos, em 1959, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma campanha mundial para erradicar a varíola, mas os recursos foram escassos. Em 1965, a proposta foi reestruturada, contando com imunização em massa, vigilância e contenção de casos, isolamento de doentes e vacinação de bloqueio, e em 1967 foi intensificada, com atenção principalmente à países endêmicos, sendo que na Américas apenas dois países ainda tinham a transmissão da doença: a Argentina com transmissão em alguns focos e o Brasil, o único país endêmico.
No Brasil, a campanha que obteve sucesso foi a Campanha da Erradicação da Varíola (CEV), tendo sido bem-sucedida, atingiu 100% da população, e em 1973, o Brasil recebeu o certificado de erradicação da varíola.
Mundialmente, a erradicação se deu em 1977, sendo o último caso na Somália.
Hoje, o vírus natural não existe mais circulando entre a população. Porém, há dois laboratórios que possuem amostras do vírus sob permissão da OMS, em prol de maiores estudos sobre os mecanismos da vacina, que são: o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, e Instituto Vector, na Rússia. Essas amostras representam verdadeiras armas biológicas, visto o grande potencial letal do vírus.
- Poliomielite
Ao notar-se o sucesso na erradicação da varíola, em seguida, iniciaram-se campanhas para o controle do Poliovírus, causador da poliomielite, uma doença que acomete principalmente crianças menores de 3 anos, levando ao quadro de paralisia infantil por destruição dos neurônios motores, e pode levar à morte por paralisia dos músculos respiratórios.
Figura 3: Sequela de Poliomielite
O Brasil recebeu em 1994 a certificação de eliminação da pólio, porém a doença não é erradicada mundialmente, ou seja, o vírus ainda circula em alguns países, e por isso a importância de manter a cobertura vacinal para evitar o possível contágio, caso por exemplo, chegue alguma pessoa contaminada no Brasil.
Assim, a vacinação contra a poliomielite ainda é realizada no Brasil. Há a Vacina Oral Poliomielite (VOP), composta por vírus atenuado, e a VIP (Vacina Inativada Poliomielite), composta pelo vírus inativo. A fim de reduzir o risco de desenvolver uma das reações adversas da VOP, que é a poliomielite pelo próprio vírus contido na vacina, recomenda-se que as duas primeiras doses sejam da VIP, que por ser inativada é incapaz de levar ao desenvolvimento da doença.
- Sarampo
Outra doença infecciosa e grave é o sarampo, causada pelo vírus do sarampo, pertencente ao gênero Morbilivírus, família Paramyxoviridae, e que assim como as anteriores, é uma doença prevenível por meio da vacinação.
O sarampo é uma doença que provoca vasculites, febre alta, manchas vermelhas em todo o corpo, tosse, conjuntivite, secreção nasal intensa, e pequenos pontos brancos na mucosa da boca (= Manchas de Koplik).
Em 1987, no estado de São Paulo, foram instauradas campanhas de vacinação contra sarampo. Bons resultados foram alcançados, havendo redução de 98% da incidência e redução de 100% de mortalidade. O sarampo era considerado uma doença quase que erradicada.
Para que a doença seja evitada, é necessário cobertura vacinal acima de 95%, e essa não é a realidade atual no Brasil. Por isso, nos últimos anos têm se observado novos surtos de sarampo, o que se tornou um grande problema de saúde pública, e atualmente estão sendo realizadas várias campanhas de vacinação contra o sarampo a fim de aumentar a cobertura vacinal e “reverter” esse quadro de circulação do vírus no país.
Agora que relembramos um pouco da história, e de algumas doenças importantíssimas no processo, vamos falar sobre os tipos de vacinas.
Qual o mecanismo das vacinas?
O nosso sistema imune, ao entrar em contato com um patógeno, seja por meio de vacinas ou pelo desenvolvimento da própria doença, desenvolve uma resposta imune e uma memória imunológica. Essa memória imunológica pode durar anos, e em alguns casos dura a vida toda. Um exemplo são as pessoas que já tiveram varicela (catapora), onde a memória imunológica dura para toda a vida.
Quando nos vacinamos, são inoculadas formulações especiais do patógeno, como veremos a frente, e assim nosso organismo desenvolve uma memória imunológica, e quando entrarmos em contato com o microrganismo natural, prontamente nosso sistema imunológico já combaterá o agente eliminando-o antes que o mesmo consiga se instalar e provocar a doença.
As vacinas estimulam o desenvolvimento da imunidade adquirida, tanto celular por meio dos linfócitos T, quanto humoral por meio da produção de anticorpos pelos linfócitos B.
Inicialmente há o reconhecimento pelas células apresentadoras de antígenos (APCs), que processam os antígenos e apresentam para os linfócitos.
O mecanismo celular se dá pela formação de células T, tanto LT CD4+ quanto LT CD8+, específicas à um patógeno. Uma grande importância do mecanismo celular é o auxílio realizado pelos LT CD4+, induzindo a formação de plasmócitos que produzem anticorpos de alta afinidade.
Já o mecanismo humoral, ocorre pela diferenciação de linfócitos B em plasmócitos (as células efetoras) que são os produtores dos anticorpos, as imunoglobulinas (https://blog.jaleko.com.br/imunoglobulinas-voce-as-conhece/), que possuem mecanismos de ação como a neutralização, a opsonização, a ativação do sistema complemento (pela via clássica), e como mediadoras de citotoxicidade (ADCC – citotoxicidade celular dependente de anticorpos).
O mecanismo humoral é o mais importante nas vacinas, pois os anticorpos conseguem neutralizar os microrganismos. As vacinas induzem formação de plasmócitos de vida longa quem produzem anticorpos de alta afinidade ao antígeno, e a formação de células B de memória.
Após essa diferenciação das células, que se tornam específicas ao microrganismo inoculado, essas células sofrem um processo de expansão clonal, formando milhares de clones efetores.
Essa memória imunológica continua, e dessa forma, quando houver contato novamente com o patógeno, rapidamente o sistema imune estimula a expansão clonal das células específicas, e combate o agente, impedindo que ele consiga promover o desenvolvimento da doença.
Tipos de vacinas
Agora que conhecemos como se dá o mecanismo geral das vacinas, há uma característica muito importante das vacinas que é a sua forma de preparação. Há alguns tipos principais de preparações das vacinas como veremos a seguir.
Vacinas atenuadas
As vacinas atenuadas são aquelas que contêm o microrganismo vivo, porém enfraquecidos, a fim de que sua inoculação não decorra no desenvolvimento da doença.
Essas vacinas reproduzem a infecção natural, em relação ao estímulo do sistema imunológico, produzindo assim bons níveis de proteção. Normalmente, os sintomas da vacina são muito brandos, ou até inexistentes em indivíduos saudáveis. Geralmente, apenas uma dose é necessária.
Essas vacinas, porém, possuem algumas importantes desvantagens. Uma desvantagem importantíssima é a possível reversão para o tipo selvagem virulento, ou seja, o indivíduo desenvolve a doença pelo agente inoculado pela vacina, que mesmo enfraquecido conseguiu causar a doença. Por isso, são contraindicadas em pessoas com imunodeficiência das células T (ex.: HIV, indivíduos em tratamento imunossupressor) e em gestantes.
Alguns exemplos de vacinas atenuadas:
Tabela 1: Exemplos de Vacinas Atenuadas
Vacinas inativadas
As vacinas inativadas são outro tipo de preparação das vacinas, e podem ser celular ou acelular.
Ao contrário das vacinas atenuadas, a vacina inativada não simula a doença natural, elas simplesmente, por meio do microrganismo morto ou dos antígenos, estimulam o sistema imune a desenvolver uma resposta contra aqueles antígenos estranhos.
Essa é uma grande vantagem das vacinas inativadas, pois não há risco de reversão uma vez que o agente está morto. Dessa forma, pode ser utilizada em pacientes imunossuprimidos.
A desvantagem é que são menos eficazes do que as atenuadas, e mais de uma dose pode ser necessária.
- Vacina Inativada Celular
As vacinas inativadas celulares são aquelas produzidas por meio do microrganismo morto, ou seja, ele está intacto, porém morto.
Alguns exemplos estão listados na tabela abaixo:
Tabela 2: Vacinas inativadas – celular
- Vacina Inativada Acelular
Outra forma de produzir as vacinas inativadas é por meio de partículas dos microrganismos (como antígenos de superfície ou polissacarídeos capsulares) ou até mesmo pelos toxóides (como é o caso da vacina para difteria e tétano). Nesse tipo de preparação, o microrganismo não é colocado inteiramente na vacina. São retiradas algumas partículas imunogênicas e adicionadas à vacina.
Tabela 3: Vacinas inativadas – acelular
- Vacinas de mRNA
As vacinas de mRNA ou RNA mensageiro também são do tipo inativada acelular, visto que utilizam uma partícula do microrganismo, que é o mRNA. Elas vêm sendo pesquisadas, e representam uma das tentativas para formulação de uma vacina eficaz contra o novo coronavírus. O mRNA é o ácido ribonucleico que leva informações do DNA (núcleo) até o citoplasma, onde ocorre a formação de proteínas (processo de tradução).
Nas vacinas de mRNA, o RNA mensageiro do patógeno é adicionado a formulação da vacina, e assim, ao serem inoculadas, essas vacinas estimulam o corpo a produzir um antígeno específico para o agente alvo, e a partir desse antígeno produzido há o estímulo do sistema imunológico, que desenvolve uma resposta a esse antígeno, sendo capaz assim de combater o agente alvo quando exposto.
No atual cenário onde vivemos a pandemia pelo SarsCov-2, testes estão sendo realizados, e caso tragam resultados positivos, essas vacinas podem se tornar importantes na prevenção de diversas doenças, por serem fáceis e assim, possíveis de serem produzidas em massa rapidamente, o que é essencial em casos de epidemias ou pandemias.
- Vacinas produzidas por vetores
Uma outra forma de produzir vacinas, que vem sendo estudada e testada, são as vacinas por vetores virais.
Essas vacinas são realizadas introduzindo os genes que codificam antígenos microbianos em um vírus não citopático e inocula essa preparação no indivíduo.
A vantagem é que o vírus, que age como vetor e que foi introduzido o antígeno do microrganismo de interesse, é atenuado, e com isso a imunogenicidade é muito maior, estimulando a resposta celular e humoral.
A desvantagem é que os vírus atenuados, podem sofrer mutações, e assim infectar as células hospedeiras e estimular a ação citopática dos linfócitos T citotóxicos contra essas células infectadas.
E os adjuvantes das vacinas?
Além do componente antigênico, as vacinas possuem os adjuvantes. Os adjuvantes são substâncias utilizadas na vacina com o intuito de potencializar a resposta imunológica.
Essa potencialização se dá pois os adjuvantes retêm o antígeno no local em que foi injetado, e dessa forma aumenta o tempo de contato com as APCs, e isso faz com que a estimulação das células T, seja intensificada.
O adjuvante mais utilizado é o hidróxido de alumínio.
Quais vacinas estão disponíveis no Brasil e quando tomá-las?
Muitas vacinas estão disponíveis no Brasil, e devem ser tomadas em seus devidos momentos.
Quais são essas vacinas?
Tabela 4: Vacinas disponíveis no Brasil
A maioria das vacinas possuem uma faixa etária específica onde são recomendadas. A SBIm disponibiliza calendários do nascimento aos 19 anos e dos 20 anos à terceira idade. Vale a pena conferir!
As vacinas são seguras?
Muitas pessoas deixam de tomar as vacinas devido ao medo de que as vacinas façam mal ou até levem a desenvolver a doença. Mas será que isso é algo frequente? Seria melhor contrair a doença do que se vacinar?
O desenvolvimento das vacinas é realizado sob diversas exigências, e além de eficácia, as vacinas precisam atender ao critério de segurança. O processo de desenvolvimento, passa por várias fases. No Brasil, quem regulamenta o processo é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas as fases exigidas são semelhantes àquelas exigidas pelo CDC.
As fases são: fase laboratorial (teste in vitro), fase pré-clínica (testes em animais) e fase clínica (teste em humanos). A fase clínica é composta por 4 fases:
- Fase 1 é realizada com uma pequena amostra de pessoas para avaliar segurança;
- Fase 2 é realizada para avaliar eficácia, além de confirmar segurança, e é realizada com algumas centenas de pessoas;
- Fase 3 avalia eficácia e segurança na população-alvo, sendo que a amostra é cerca de milhares de pessoas;
- E fase 4 é o momento em que a vacina é aprovada pela Anvisa e distribuída pelo país, mas os seus efeitos continuam sendo observados pelo laboratório que a produziu.
Além de todo o acompanhamento da Anvisa, o Ministério da Saúde (MS) também acompanha o processo, por meio do Programa Nacional de Imunização (formulado em 1973).
Diante de todas essas etapas e fiscalizações, vacinas que não são seguras, não são aprovadas.
Mas sabemos que hoje no mundo repleto de fake News, informações erradas são divulgadas denegrindo as vacinas. Para evitar que sites divulguem falsas informações a respeito da segurança das vacinas, a OMS criou uma rede de segurança das vacinas, onde os sites são fiscalizados quanto à confiabilidade de suas informações. A lista dos sites confiáveis pode ser consultada aqui. No Brasil, o site listado na rede de segurança das vacinas é o site da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
E os efeitos colaterais e adversos?
Como dito, as vacinas possuem uma grande segurança, e os efeitos colaterais e adversos são mínimos, mas assim como em medicamentos, tais efeitos podem existir, mas se dão em pequenas porcentagens, e na maioria das vacinas, esses efeitos são muito brandos.
Dessa forma, os benefícios das vacinas são muito maiores do que os mínimos riscos existentes.
Mito x Verdade
- Tomar vacina pode causar autismo devido à presença de mercúrio. Isso é um MITO. Já foi comprovado que, a dose administrada de mercúrio, utilizado como conservante, não traz risco algum à saúde.
- Outro MITO é dizer que: Tomar vacina provoca desmaio. O sistema de notificação de eventos adversos pós-vacinação, mostra que a grande maioria de indivíduos que tiveram síncope pós vacinação foram os adolescentes. Esse efeito não está ligado à vacina, mas sim ao medo intenso de se vacinar.
- E a vacina da gripe, pode causar gripe? O que você acha após toda essa nova conversa? Como vimos nos tipos de vacina, a vacina contra gripe (influenzae) é inativada, ou seja, ela não causa gripe. Isso é um MITO.
- Gestantes podem tomar vacinas. O que acham? Sim, VERDADE, gestantes devem ser vacinadas para algumas patologias específicas, e é fundamental ao longo do pré-natal fazer essa avaliação da caderneta de vacinação, para assim definir quais vacinas são necessárias. Em regras gerais, as gestantes só podem receber vacinas inativadas, sendo elas: a vacina da gripe (aplicação sazonal), hepatite B (se não tiver tomado as 3 doses em algum momento da vida), e especialmente a vacina contra difteria, tétano e coqueluche (acelular), pois esses protegem a gestante e o bebê após o nascimento.
- E após o parto, a mãe está amamentando o bebê.. ela pode ser vacinada? SIM! É VERDADE, elas podem sim vacinar, porém, existem exceções. As vacinas contra febre amarela e dengue não podem ser utilizadas durante a amamentação.
Muitas coisas sobre vacinação podem ser encontradas no site da SBIm.
E por hoje é isso pessoal! Espero que tenham aprendido um pouco mais sobre esse ato tão importante que é a vacinação.
Vacinas são eficazes, seguras, e o mais importante, salvam vidas!!
Previna-se!!