Introdução
O câncer de mama é uma neoplasia muito comum. No Brasil, em 2016, mais de 57 mil novos casos foram diagnosticados, sendo o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo depois do câncer de pele não-melanoma.
Existem diversos fatores de risco para o desenvolvimento da doença, entre eles:
Comportamentais
Obesidade e sobrepeso
Sedentarismo
Consumo de bebida alcoólica
Exposição da radiação ionizante
História hormonal
Não possuir filhos
Primeira gravidez após 30 anos
Não ter amamentado
Menopausa após os 55 anos
Uso de contraceptivos hormonais
Reposição hormonal pós menopausa por pelo menos 5 anos
Genéticos
História familiar de câncer de mama principalmente antes dos 50 anos
História familiar de câncer de mama em homens
Alteração genética especialmente nos genes BRCA1 e 2
Sinais e sintomas
O auto-exame não é mais recomendado pelo Ministério da Saúde, no entanto é importante que a mulher faça uma análise das mamas periodicamente. Mensalmente é o ideal.
É importante avaliar a presença de nódulo, se é fixo, endurecido e aumento de linfonodos axilares.
Avaliar a saída de líquido pelo mamilo, seja a expressão seja espontaneamente.
Avaliar a mudança de aspecto da pele das mamas, classicamente reportadas como em ‘casca-de-laranja’.
Detecção
O rastreamento por meio de mamografia é autorizada para todas as mulheres entre 50 a 69 anos, sendo repetida de 2 anos.
O benefício direto do diagnóstico precoce do câncer é a sua detecção em estágios iniciais e passiveis de cura.
Prevenção
A prevenção decorre na mudança de hábitos comportamentais. É importante a prática de exercícios físicos regulares, alimentação saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e realizar amamentação quando puérpera. Tais medidas, somadas, diminuem em cerca de 30% o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Além disso, a não utilização de tratamento hormonais seja de reposição seja de anticoncepção também reduzem o risco de desenvolvimento de neoplasia mamaria.