No dia 14 de Agosto, é celebrado o Dia do Médico Cardiologista, uma das especialidades mais tradicionais da Medicina, concentrando no Brasil, por exemplo, aproximadamente 15.000 médicos.
Trata-se da quarta subespecialidade mais comum no país, atrás apenas de Anestesiologia, Medicina do Trabalho e Ortopedia e Traumatologia – não estamos contando aqui as áreas como Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral nem Ginecologia e Obstetrícia).
Apesar de ser tão tradicional, é também considerada uma das especialidades médicas mais evoluídas, com grandes investimentos e alta tecnologia cada vez mais envolvida na área.
Basicamente é a área da Medicina responsável por estudar as doenças cardiovasculares, ou seja, os distúrbios relacionados ao coração e aos grandes vasos do corpo humano.
Neste artigo, tentaremos dar uma “passada de olho” em como atua um cardiologista no Brasil, suas atividades diárias, subespecialidades, como se encontra o mercado de trabalho e remuneração.
UMA BREVE HISTÓRIA DA CARDIOLOGIA:
Alguns registros médicos e estudos do coração são encontrados desde o Antigo Egito.
Um dos primeiros relatos do sistema cardiocirculatório está registrado nos “papiros de Smith” (onde se acreditava em um conjunto de canais que se conectavam ao coração, transportando ar, urina, sangue e a alma) com mais de 3 mil anos de idade.
Com o passar do tempo, os conhecimentos foram sendo aprimorados. Essa evolução passou pela Grécia antiga (com ensinamentos de Platão, Hipócrates, Aristóteles), Alexandria e Império Romano. No fervor das Universidades europeias, a circulação sanguínea foi descoberta.
Com Leonardo da Vinci, que dissecou trinta cadáveres e descreveu seu trabalho, foram evidenciados desenhos e notas do pericárdio e endocárdio, valvas e músculos papilares. Identificou também o coração como uma bomba, na forma de vaso, feito de músculo denso.
No decorrer dos séculos, a Cardiologia foi se desenvolvendo. No século XIX, grandes clínicos como René Theophile Laennec (que inventou a ausculta) descreve todos os ruídos pulmonares, cardíacos e vasculares.
Durante muitos e muitos anos, a Cardiologia era “apenas” um ramo da Clínica Médica. No entanto, na década de 1920, com o desenvolvimento e complexidade crescente da área, ela foi finalmente separada e passou a ser considerada uma especialidade independente e bem definida.
No Brasil, a primeira tentativa de se criar uma “Sociedade Brasileira de Cardiologia e Hematologia” ocorreu em 1933, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, porém sem muito êxito.
Em 1943, foi fundada a Sociedade Brasileira de Cardiologia, criada por estudantes do 3º Curso do Serviço de Cardiologia do Hospital Municipal de São Paulo.
A Socidade foi a 5ª no continente americano e a 13ª no mundo.
E, no século atual, essa ciência continua a se desenvolver, cada vez mais veloz, com novas tecnologias e ferramentas para o aprimoramento dessa “arte”.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA ÁREA?
As doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no mundo há mais de 18 anos. Não preciso falar muito além disso, não é mesmo?
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (SBC):
Como mencionado anteriormente, fundada em 1943, a instituição dá suporte ao trabalho dos cardiologistas no nosso país.
A SBC é uma importante referência para os profissionais da área, proporcionando aulas, cursos de atuação e criação de diretrizes para embasar cada vez mais o conhecimento técnico e científico dos cardiologistas brasileiros.
Ao todo, são mais de 13 mil inscritos na Sociedade, sendo a terceira maior sociedade cardiológica do mundo. Organiza anualmente o Congresso Brasileiro de Cardiologia.
EM TERMOS GERAIS, O QUE FAZ UM MÉDICO CARDIOLOGISTA?
Atua no diagnóstico de doenças, realização de exames clínicos e físicos, interpretando resultados e exames laboratoriais e complementares, como eletrocardiograma (muitos acreditam ser uma linguagem “à parte”), ecocardiograma, teste ergométrico, cineangiocoronariografia, ressonância cardíaca, entre outros, além de prescrever tratamentos (tanto medicamentosos quanto comportamentais).
Tão importante quanto o diagnóstico e tratamento de doenças realizados pelo cardiologista, a especialidade permite ser um profissional que atua diretamente na prevenção da enfermidade, além de conseguir intervir diretamente na qualidade de vida do paciente, como na prescrição de exercícios (até mesmo para a reabilitação cardíaca e condição cardiopulmonar desses doentes).
É cada vez mais crescente o envolvimento do médico cardiologista em atuação conjunta com outras áreas como a Endocrinologia e Nutrição para otimizar o tratamento e acompanhamento de comorbidades como o Diabetes Mellitus e a obesidade (doenças também cada vez mais prevalentes no mundo).
QUAIS SÃO AS DOENÇAS QUE, MAIS COMUMENTE, O CARDIOLOGISTA TERÁ CONTATO EM SUA VIDA PROFISSIONAL?
A gama de comorbidades e enfermidades que o médico cardiologista deve conhecer para atuar com maestria é quase infinita, mas algumas delas são as mais prevalentes e também as mais importantes:
– Hipertensão arterial sistêmica;
– Insuficiência cardíaca;
– Acidente vascular cerebral;
– Doença arterial coronariana
QUAIS SÃO OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS MAIS COMUNS EM CARDIOLOGIA?
As intervenções cirúrgicas fazem parte da rotina do médico cardiologista. Vamos citar algumas das mais importantes nessa área?
– Cirurgia de revascularização miocárdica: é aquela conhecida popularmente como “ponte safena” (embora saibamos que não utilizamos apenas as veias safenas para realizar as anastomoses de tal procedimento). Nessa cirurgia, é realizado um “by-pass” dos vasos coronarianos, ultrapassando as obstruções ateroscleróticas existentes em alguma topografia, a fim de se restabelecer o fluxo sanguíneo coronariano.
– Troca valvar ou valvuloplastias: são os procedimentos de substituição (por próteses metálicas ou biológicas) das valvas cardíacas (tricúspide, pulmonar, aórtica, mitral) em caso de insuficiência (“falha para fechar”) ou estenose (“falha para abrir”). Em casos específicos, não se faz necessária a troca, mas apenas um “conserto”, que são as plastias.
– Correção de doenças congênitas: as doenças congênitas cardíacas são anormalidades no coração que surgem no paciente desde o seu nascimento, tendo repercussões hemodinâmicas muitas vezes importantes.
– Implante de marcapasso e dispositivos: marcapassos definitivos são utilizados para corrigir distúrbios do ritmo cardíaco como, por exemplo, bloqueio atrioventricular total. Dispositivos como o cardiodesfibrilador implantável (CDI) podem ser utilizados para profilaxia de morte súbita. O ressincronizador cardíaco visa melhorar / atenuar sintomas de pacientes com insuficiência cardíaca em fase avançada da doença (possui indicações específicas).
– Transplante cardíaco: é um procedimento bastante complexo, exigindo conhecimento extensivo e habilidade dos cardiologistas, cirurgiões e outros profissionais de saúde envolvidos. É a “linha final” para algumas doenças cardíacas graves, com risco de morte importante, sem outras propostas terapêuticas.
Existe uma série de pré requisitos a serem cumpridos para que os pacientes possam entrar na famosa “fila do transplante cardíaco”.
A ROTINA DO CARDIOLOGISTA:
A rotina desse profissional pode ser muito dinâmica ou mais “monótona” para alguns. Isso varia diretamente do setor de atuação e do ritmo de vida que cada um deseja.
Por exemplo, os cardiologistas clínicos são profissionais que possuem maior contato próximo com o paciente e sua vida, sendo muitas vezes o “médico da família inteira”, recebendo os indivíduos no consultório, atendendo o telefone por demanda dos pacientes algumas vezes durante o dia.
Já aquele que trabalha com métodos diagnósticos e gráficos (ex.: ecocardiografia, ressonância cardíaca, entre outros) não possui tanto contato interpessoal assim.
Aqueles que atuam como plantonistas ou diaristas em unidade coronariana (UCO) ou de pós operatório de cirurgias cardíacas (UPO) estão em contato direto com pacientes mais graves, instáveis, necessitando de diversos dispositivos simultaneamente, permanecendo em jornadas de plantão de 6, 12, ou até mesmo 24 horas.
Em alguns tópicos abaixo, vamos tentar destrinchar melhor alguns setores e áreas de atuação.
OS LOCAIS DE TRABALHO:
– Ambulatório: é o local em que o cardiologista possui maior contato com o seu paciente, de forma mais íntima, tentando prevenir, controlar e tratar doenças “estáveis”. É muito comum que o médico Cardiologista seja o clínico de toda a família.
– Emergência clínica: o cardiologista pode ser capacitado para atuar em grandes emergências clínicas e cardiológicas, como no tratamento de síndromes aórticas agudas, infarto agudo do miocárdio, entre outras situações em que se exige tomada de decisão rápida e dinâmica.
– CTI geral: geralmente é uma boa especialidade para se atuar em unidades de terapia intensiva pela prática que se tem com o manejo de pacientes críticos e graves, com boa capacitação para realização de procedimentos invasivos como punção venosa profunda, intubação orotraqueal, e outras técnicas.
– Unidade Cardiotensiva ou Unidade Coronariana: nada mais é do que um CTI, porém com pacientes críticos e cardiológicos, como em choque cardiogênico, por exemplo.
– Unidade de Pós operatório: unidade destinada aos pacientes em pós operatório imediato de cirurgias cardíacas. Portanto, é uma unidade que necessita de profissionais com grande conhecimento em cardiologia, além de prática com pacientes dinâmicos, críticos, graves, em momento pós insulto cirúrgico.
– Métodos: é aquela área de atuação para os profissionais que geralmente não possuem tanta aptidão para o contato constante e íntimo com os pacientes. Nos últimos anos, a procura por essas áreas vem aumentando bastante, até porque cada vez mais surgem novas tecnologias e novas possibilidades de trabalho para os cardiologistas que querem se engajar no estudo dos exames complementares. Dentre eles podemos destacar a ergoespirometria, ecocardiograma, radiologia voltada para a cardiologia, estudo de ressonância cardíaca, cineangiocoronariografia, arritmia invasiva, e várias outras.
AS SUBESPECIALIDADES MAIS EVIDENTES:
– Hemodinâmica: para quem achou que seria uma subespecialidade “extinta”, acabou se enganando, pois a tecnologia avançou muito nessa especialidade, possibilitando além da clássica cineangiocoronariografia (procedimento utilizado para estudo e tratamento de lesões coronarianas), também corrigir defeitos do septo atrial, exclusão de auriculeta cardíaca, procedimentos valvares percutâneos como tratamento de insuficiência mitral, além de troca valvar aórtica por prótese.
Outras tecnologias dessa subespecialidade nos dias atuais são stents farmacológicos e ultrassom intracoronariano.
A residência nessa área dura dois anos e o aprendizado principal é a realização de cineangiocoronariografia e angioplastias coronarianas.
– Ecocardiografia: ferramenta diagnóstica por método de imagem através de ultrassom, tornando-se cada vez mais essencial no aprendizado básico do cardiologista clínico. Também vem apresentando novas tecnologias como ecocardiografia 3D, speckle tracking, doppler tecidual, entre outros. Esse método é capaz de diagnosticar lesões cardíacas estruturais, diagnosticar lesões valvares, avaliar função ventricular sistólica e diastólica, estimar pressão da artéria pulmonar.
A residência dura de 1-2 anos (a depender do serviço). Neste ano, houve uma recomendação para que todas as residências médicas nessa área começassem a se adaptar para que tenham duração de 2 anos. O médico residente aprende a realizar o ecocardiograma transtorácico, transesofágico, ecocardiograma de estresse, Doppler de carótidas e vertebrais, além de vasculares e ecocardiograma intraoperatório em alguns serviços.
– Arritmologia: nessa subespecialidade, dois caminhos são possíveis: a arritmologia clínica e a intervencionista. Na segunda, o profissional se encontra habilitado para implantar marcapassos definitivos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores, realizar estudos eletrofisiológicos (para diagnóstico de arritmias) e ablação por radiofrequência para tratamento das mesmas.
Basicamente, a especialidade se dedica ao estudo das bradi e taquiarritmias. A residência pode durar de 1 a 2 anos (a depender da instituição de ensino).
– Ergometria: o teste ergométrico ainda é um importante método complementar para a prática clínica cardiológica, sendo sensível para a detecção de isquemia miocárdica, tirar a dúvida da presença real de alguns sintomas descritos pelos pacientes, auxiliar na prescrição de exercícios físicos bem direcionados. O teste cardiopulmonar ainda permite a avaliação de indicação para transplante cardíaco, além de apresentar variáveis prognósticas de mortalidade.
A residência nessa área pode durar de 1 a 2 anos.
– Cardiologia pediátrica: em geral, o caminho feito para chegar nessa especialidade é fazendo Pediatria e depois se especializando em Cardiologia Pediátrica, porém como está dentro da Cardiologia, vamos mencionar brevemente. Nessa área, o médico acompanha a saúde cardiovascular desde o período gestacional até o fim da adolescência, na maioria das vezes tendo muita prática com doenças congênitas do coração.
– Cardioncologia: é considerada especialidade dentro da cardiologia há poucos anos e, com isso, poucos são os locais que possuem residência médica nesse assunto (um exemplo é a USP). Baseia-se na prática médica focada na prevenção, diagnóstico e tratamento das complicações cardiovasculares relacionadas às terapias contra o câncer.
Muito comum a associação do uso de alguns quimioterápicos como a doxorrubicina com a cardiotoxicidade.
A residência médica na USP, dentro dessa área, possui duração de 1 ano.
– Cardiologia do Esporte: também é uma área em crescimento atual, com poucos programas de residência médica no país (a maioria ainda é pós graduação). Um dos locais com residência médica cadastrada nessa área é o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, situado em São Paulo.
Nessa área, o cardiologista poderá avaliar e liberar de forma mais particular e específica a prática de atividades físicas, assim como a atuação em nível profissional de atletas. Além disso, estuda as possíveis consequências benéficas e maléficas para o sistema cardiovascular da atividade física de alto rendimento.
O programa de residência médica do Instituto supracitado possui duração de 1 ano.
COMO SE TORNAR CARDIOLOGISTA?
Como todas as áreas médicas, o caminho até conquistar a especialidade é longo!
Na Cardiologia, o caminho mais tradicional, e considerado por muitos o mais completo, seriam os seis anos do curso de medicina, seguidos por dois anos de residência em clínica médica (pré requisito para a residência de cardiologia), para finalmente buscar a especialização na área, que dura, no mínimo, dois anos.
COMO É A RESIDÊNCIA MÉDICA EM CARDIOLOGIA?
Assim como outras residências médicas, é um período em que o profissional recebe uma bolsa de auxílio (hoje, no Brasil, algo em torno de R$ 3.000,00) para que tenha aprendizado em serviço.
É um período de muito trabalho e de enriquecimento científico na vida do profissional médico (não é um momento fácil na vida do médico, mas sem dúvidas é o tempo de maior aprendizado da carreira).
As disciplinas mais estudadas na especialização são: história clínica, exame físico, arritmologia, radiologia, bioética, bioestatística, ecocardiografia, cirurgia cardiovascular, medicina intensiva, psicologia básica, doenças cardíacas, angiologia, semiologia, anatomia do sistema cardiovascular.
Obviamente a ênfase de cada assunto pode variar de acordo com o foco de cada programa.
A carga horária mínima, nesse período, é de 60 horas semanais, sendo que 10-20% deve ser preenchida com atividades teóricas. A maioria dos programas exige do residente um certo número de plantões noturnos em Unidades de Terapia Intesiva.
Os requisitos mínimos para o programa de residência médica em cardiologia, segundo a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), são:
– Unidades com instalações e equipamentos apropriados para eletrocardiografia, ecocardiografia, métodos de medicina nuclear em cardiologia, hemodinâmica diagnóstica e terapêutica, cicloergometria, marcapasso e unidade coronariana;
– Estágios obrigatórios em pós operatório de cirurgia cardiovascular e cardiologia pediátrica.
Após essa etapa, ainda pode ser realizada um subespecialidade dentro da própria cardiologia (em geral com duração de 1 a 2 anos).
CAMPOS DE ATUAÇÃO:
Talvez a Cardiologia seja uma das especialidades médicas com maior diversidade de atuação, possibilitando que o profissional flutue em diversos campos de atividade, desde o assistencialismo até áreas de métodos ou de gerenciamento, assim como lecionando em Instituições.
AINDA VALE À PENA SER CARDIOLOGISTA NO BRASIL?
Apesar de ser uma área com grande número de profissionais no nosso país, a Cardiologia cresce e se moderniza a cada dia, em constante evolução, com novas tecnologias, novas especialidades e, consequentemente, novas áreas de atuação.
Além disso, com nosso estilo de vida atual e com expectativa de vida cada vez mais elevada, o número de pacientes com doença cardiovascular só cresce no mundo. Com isso, ainda se trata de área promissora dentro da Medicina.
No Brasil, o mercado de trabalho é amplo, tanto na rede pública quanto privada de saúde.
Em suma, o cardiologista é um profissional versátil e dinâmico, podendo abranger vários perfis, desde os mais intervencionistas até os mais conservadores.
É importante se ter em mente que estudar é sempre importante para se manter atualizado, mas que a experiência profissional também é de suma importância para a vida de um cardiologista.
GUILHERME, E A REMUNERAÇÃO? É SATISFATÓRIA?
Bom, começo esse tópico de forma mais subjetiva. O que podemos chamar de remuneração satisfatória? Isso varia de indivíduo para indivíduo; do padrão de vida de cada um; do que se valoriza mais; do local onde se mora; entre outras diversas variáveis.
De forma objetiva, a Lei nº 3.999/1961 alega que qualquer profissional da área da Medicina deve receber, no mínimo, três salários mínimos para trabalhar 20 horas por semana.
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) considera que os cardiologistas devem receber R$ 11.675,00 mensais, atuando 20 horas semanais.
Um fato é que, na teoria, quanto mais especializado se é, mais se ganha financeiramente. Além de melhorar a qualificação, especializar-se torna o profissional mais respeitado pelos pacientes e colegas de trabalho.
Cargos de gestão em um hospital podem gerar uma remuneração de até R$ 20.000,00.
Algumas pesquisas (pesquisa do site Salário e dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) alegam que um médico cardiologista recém formado recebe, em média, R$ 7.660,76 por mês para cada 24 horas semanais trabalhadas.
O fato é que os salários podem variar muito, até mesmo superior aos citados anteriormente. No entanto, isso vai depender do local de trabalho, da sua especialização e quantidade de horas que está disposto a trabalhar.
Vale lembrar que a qualidade de vida também é muito importante, não só o retorno financeiro!