Introdução
A depressão é a mais comum doença psiquiátrica do mundo. Considerando o tempo de vida da população, entre 8 a 12% da população geral desenvolverá depressão. Isso equivale a quase uma a cada 10 pessoas! Além disso está comprovado que pacientes depressivos possuem maior mortalidade, perda da qualidade de vida e ainda um importante impacto na economia, uma vez que os mais afetados encontram-se na faixa da população economicamente ativa.
Os fatores de risco mais associados dizem respeito a presença de algum outro episódio depressivo prévio, traumas de infância, abuso de substâncias, entre outros.
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Clínica
Os pacientes com depressão podem apresentar alterações comportamentais, cognitivas ou até sintomas como cefaleia e dores nas costas, por exemplo.
Diagnóstico
De acordo com a última edição do DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), a suspeita de depressão maior se inicia na presença de pelo menos 5 dos seguintes sintomas : humor depressivo, perda do interesse pela maioria das atividades, insônia ou hipersonia, mudança de apetite, retardado psicomotor, baixa energia e concentração, sentimento de culpa e ideias recorrentes de suicídio . Esses sintomas precisam estar presentes na maioria dos dias por pelo menos duas semanas.
Rastreio
Ainda não há nenhuma forma com grande eficácia para rastreio de depressão na população, porém existem questionários que auxiliam na suspeita diagnóstico. Os mais válidos são os PHQ-2 e 9 (Patient Health Questionnaire 2 e 9 respectivamente). O PHQ-9 é o de maior precisão entre todos que existem e consiste de 9 perguntas a respeito dos sintomas.