Você conhece a OMS? Sabe qual é o seu papel no cenário mundial? Quem a constitui e financia? Agora, então, vamos conhecer um pouco mais da história da Organização Mundial da Saúde.
Após graves epidemias na última metade do século XIX, a Liga das Nações estabeleceu, em 1920, uma organização de saúde.
No entanto, somente com a criação da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1945, um grupo de especialistas em saúde teve a incumbência de esboçar uma constituição que definisse a estrutura e o mandato do órgão que futuramente seria conhecido como Organização Mundial da Saúde.
Em 7 de abril de 1948, mais da metade do membros da ONU, assinou a constituição que originou como uma agência específica, a Organização Mundial da Saúde (OMS). Seu escritório principal tem sede em Genebra, Suíça.
A OMS tem como objetivo a obtenção de saúde – “não só a ausência de doenças ou enfermidades, mas completo estado de bem-estar físico, social e mental” -, no nível mais elevado possível, para todos os povos.
Sua atuação ocorre globalmente, podendo substituir muitos órgãos regionais e nacionais de saúde.
Seu trabalho é desempenhado por um Secretariado, uma Assembléia Mundial de Saúde composta por representantes dos 192 países-membros e um Conselho Executivo.
A OMS é financiada por duas fontes: contribuições avaliadas dos países-membros e contribuições voluntárias de membros e de outros.
A partir de 1950, iniciam-se as reuniões conjuntas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) / OMS com especialistas em nutrição, aditivos alimentares e esferas afins.
Sendo assim, em 1953, a Assembléia Mundial de Saúde declara que a utilização crescente de substâncias químicas na indústria alimentícia, representa um novo problema à saúde pública, fazendo-se necessário maior atenção ao tema.
Uma das suas principais áreas de atuação é na prevenção de doenças. Em 1967, lançou uma Campanha Global de Vacinação contra a varíola, atingindo várias partes do mundo.
Tal atitude obteve sucesso e o último caso de infecção natural de varíola ocorreu em 1977. Assim, em 1980, a OMS anunciou a erradicação da doença. Em 1988, lançou uma Campanha Mundial para erradicação da Poliomielite (paralisia infantil) até 2005.
Em 1994, foi declarado que as Américas estavam livres, a região do oeste do Pacífico em 2000, e a Europa em 2002.
Quanto às doenças contagiosas sem vacinas eficazes, tem como objetivo reduzir pela metade o número de casos, ou em um quarto, o de novos caso, para malária e Aids, respectivamente.
A OMS, em conjunto com a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), desde 1991, tenta disseminar a ideia de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno, a fim de diminuir os problemas causados por um aleitamento errado ou de parada precoce.
No final de 2004, criou-se o Global Health Histories, composto por uma variedade de seminários que objetivam-se à compreensão da história da saúde, principalmente durante os últimos 60 anos.
Dessa forma, ajudando a comunidade global de saúde pública para responder aos desafios atuais e a elaborar um futuro mais saudável para todos.
Ao fim do ano de 2006, houve a edição do “Guidance for National Tuberculosis Programes on The Management of Childhood Tuberculosis in Children”, um guia sobre a tuberculose adquirida na infância. Este possui diversos dados compatíveis com a doença, tendo como objetivo minimizar as sequelas consequentes da enfermidade.
Este é um dos exemplos de projetos que a OMS desenvolve no mundo, como estudos sobre combate à AIDS, desnutrição infantil e vírus de alto grau, entre outras doenças e condições sanitárias.
A OMS mantém uma relação com o Brasil, auxiliando projetos especiais, tais como: Prevenção e Controle da Dengue (intensificando a cooperação técnica da OPAS/OMS, sob coordenação e liderança do Sistema Único de Saúde); Fortalecimento e aperfeiçoamento do SUS; Informação em Saúde, Gestão do Conhecimento e Comunicação (fomentação de um ambiente capaz de promover produção, intercâmbio e aplicação eficaz em benefício da saúde, estabelecer princípios e práticas de gestão do conhecimento para a saúde pública); Saúde Ambiental e Mudança Climática na Amazônia (promoção da saúde pela integração de políticas públicas de diferentes setores, avaliação dos riscos e do impacto na saúde populacional); Projeto Especial Amazônico de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (importância estratégica da Amazônia Legal, produção e disseminação do conhecimento científico e tecnológico); Saúde do Adolescente, entre outros.
Gostou de conhecer um pouco mais da OMS?! Acredito que sim!
Até o próximo artigo!