Introdução
Tudo é novo. Após algum tempo tentando, todos acabam no mesmo local: na tão sonhada faculdade de medicina. Mas, e como o ingresso na faculdade é de fato? O primeiro período, para alguns, funciona como um sonho. Começar estudando anatomia e bioquímica, que são as disciplinas mais esperadas durante o vestibular, é um estimulo diário.
Na bioquímica, conhecer melhor como funciona a glicólise, Ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa é de toda forma interessante por ser bem mais profundo que o vestibular. É necessário decorar algumas enzimas que fazem parte do processo, porém, são estas nuances que colaboram para que se compreenda todo processo.
Por consequência, uma vez conhecido todos os mecanismos normais de funcionamento, entende-se as doenças quando elas decorrem de falhas no evento natural. Por exemplo, a Deficiência de Glicose-6-fosfato Desidrogenase (uma enzima que promove a oxidação da glicose-6-fosfato e reduzindo NADP em NADPH) que acaba por facilitar a formação de radicais livres nas hemácias que evoluem para lise(“destruição”) da célula. É por isso que um paciente com tal deficiência desenvolve anemia.
Outro pilar do primeiro período é a anatomia. Todo vestibulando é um grande curioso da anatomia humana. Entender o que se passa por debaixo da pele, quais vasos irrigam quais órgãos entre outras curiosidades. O estudante, no entanto, acaba se deparando nesse período com os inúmeros nomes a serem memorizados. Um osso, por exemplo, pode possuir diversos acidentes ósseos (deformações que levam respectivos nomes) e que são produzidos por um motivo. Um sulco em uma estrutura óssea pode ser devido a passagem de um musculo por cima do mesmo.
Conclusão
No fim, o primeiro período de qualquer faculdade de medicina é gratificante. Estar no meio médico (seus familiares, provavelmente, já te acham médico) e iniciar o longo caminho da medicina sem dúvida é uma das melhores sensações que existe. Todavia, tem-se que ter foco para tentar absorver o máximo de detalhes.