Introdução
Nos últimos tempos, pudemos notar um aumento da humanização na medicina. Talvez essa afirmação soe um pouco estranha, sob o argumento de que ela depende de pessoas — os médicos, no caso. Entretanto, a questão de que falamos vai muito além da condição humana.
Humanização na medicina significa ver o paciente como uma pessoa igual a você. Ele também tem sonhos, sentimentos e fica fragilizado diante de uma doença. Levar esses fatores em conta na hora do atendimento é o que torna o relacionamento entre médico e paciente mais humano.
Confira o post que preparamos e entenda por que a humanização na medicina é tão importante!
Mas o que é o atendimento humanizado?
O atendimento humanizado preza pelo bem-estar do paciente. Muitas vezes, nos deparamos com áreas nas quais há muito avanço tecnológico e pouco no quesito relacionamento.
Um médico não deve se basear apenas em questões científicas: muitas vezes ele precisa ouvir, dar atenção, compreender, acolher e respeitar as opiniões e necessidades do paciente. Sem exercitar o seu lado humano, isso se torna praticamente impossível.
É importante frisar, entretanto, que o lado humano de um médico não deve jamais se sobrepor à ciência. Ela é muito importante para diagnosticar e tratar doenças. Por outro lado, a ciência também não deve se sobrepor à humanização, para que o médico não se esqueça de que está lidando com pessoas e se torne rude para com elas.
O ideal é balancear ambas as vertentes e oferecer diagnósticos embasados na análise correta de exames e uma abertura ao diálogo para resolução de dúvidas e inseguranças.
E quais as vantagens dessa humanização na medicina?
Prova de que o fator humano é importante é a presença de matérias de humanas na grade curricular da medicina. As vantagens de deixar a humanização fluir na medicina são incontáveis. Para você entender melhor, listamos abaixo as principais:
Confiança
Uma pessoa normalmente procura um médico quando algo não vai bem. Nesse momento, ela se sente vulnerável, já que “depende” dele para receber o diagnóstico e o tratamento. O sorriso, o acolhimento e a atenção farão com que esse paciente confie no médico. Assim, se constrói um relacionamento que não dá margens a dúvidas ou inseguranças.
O paciente que confia em seu médico não hesitará em dizer ou perguntar algo que o aflija. Ele seguirá as orientações com afinco e terá a certeza de que escolheu o melhor profissional para se tratar.
Positividade
A cura de algumas doenças depende, em parte, da vontade que o paciente tem de curar-se. Agora imagine a situação de uma pessoa que acabou de receber a notícia de que padece de uma grave enfermidade. O choque costuma ser grande nesses casos.
Nem todas essas pessoas contam com o apoio da família. Todos sabemos que cabe ao médico falar com realismo sobre as possibilidades de cura e tratamento. Entretanto, esse realismo não deve se transformar em grosseria.
O paciente precisa de alguém que o incentive a fazer os procedimentos necessários. Ele deve sentir que isso será para o seu próprio bem e ver no médico um aliado, nunca um inimigo.
Satisfação
O paciente precisa se sentir satisfeito com o atendimento que recebe. Caso contrário, ele vai procurar outro médico, ou pior, ficar depressivo e desistir do tratamento. Para que isso não aconteça, é preciso oferecer humanização no atendimento.
Ele não deve ser visto como um mero número, mas sim como uma pessoa que merece respeito e dignidade. Isso faz com que ele volte ao seu consultório sempre que precisar e ainda o indique para amigos e familiares.
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