Ingressar na graduação de medicina é um momento de realização de um sonho para muitos estudantes. Mas é apenas o início de uma caminhada longa que exige esforço e dedicação. Desde o início do curso, os alunos se deparam com diversas áreas de atuação e devem começar a pensar sobre as especializações em medicina que desejam seguir no futuro.
Esse questionamento chega a ser conflitante para alguns formandos médicos que não conseguem decidir a área na qual querem atuar. É importante se preparar para essa decisão de forma racional e com calma.
No post de hoje falaremos sobre as especializações em medicina e algumas dicas de como escolher a área certa para você. Acompanhe!
Quais as áreas de especialização em medicina?
A forma de especialização mais reconhecida na medicina é a residência médica, modalidade de pós-graduação caracterizada por treinamento em serviço. A entrada nas residências é feita por meio de processos seletivos, que incluem provas teóricas e práticas e entrevista.
As especialidades médicas são divididas em três grandes grupos:
- especialidades cirúrgicas: o médico ingressa primeiramente na residência de cirurgia geral, para depois avançar para as cirurgias específicas (cirurgia pediátrica, cardiovascular, cabeça e pescoço, plástica, torácica, vascular, ginecológica, urológica).
- especialidades clínicas: o médico ingressa na residência de clínica médica, e depois passa para alguma especialidade clínica (endocrinologia, cardiologia, dermatologia, gastroenterologia, pneumologia, nefrologia, angiologia).
- especialidades de acesso direto: essas residências são acessadas diretamente, sem a necessidade de especialidade prévia (pediatra, ortopedia, neurologia, psiquiatria, ginecologia e obstetrícia, radiologia, anestesiologia).
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Em que momento fazer a especialização?
Muitos médicos, ao se formarem, pensam em começar a trabalhar como médico generalista por alguns meses ou anos, antes de ingressar em alguma residência médica. Fazem isso para ganhar dinheiro e se estabilizar ou para adquirir experiência.
Geralmente essa não é uma atitude recomendada, pois:
- a rotina de trabalho atrapalha a organização e o tempo de estudos para as provas de residência que fará posteriormente.
- os médicos sem especialidade recebem remuneração consideravelmente menor que os médicos especialistas.
- há a chance da pessoa se acomodar e acabar não fazendo a residência médica, que é de extrema importância na formação profissional.
Portanto, a melhor estratégia é começar a se preparar para as provas com antecedência para começar a residência logo após se formar, e aproveitar o pique dos estudos.
Como escolher a ideal para você?
Escolher uma especialidade médica pode ser algo difícil, mas pode ser facilitado se alguns pontos forem levados em consideração:
- procure saber a rotina do médico em cada especialidade (ambiente de trabalho, jornada de trabalho).
- avalie a qualidade de vida proporcionada pela especialidade (remuneração, férias, pressão).
- pense sobre a especialidade que mais gosta de estudar, lembrando que será sua atuação nos próximos 40 ou 50 anos.
- avalie o prazer e o conforto que você tem em lidar com o paciente daquela especialidade (idoso, criança, recém-nascido, gestante).
- procure saber quais especialidades estão em alta no momento.
- leve em consideração seus planos futuros e como eles se encaixam na especialidade que escolher.
Lembre-se que você tem os seis anos da graduação para refletir sobre as especializações em medicina, de forma que há tempo suficiente para fazer essa decisão da melhor maneira possível. Testes vocacionais específicos para médicos também podem te auxiliar nessa escolha.
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