Introdução
Após um primeiro período em que tudo é novo, a ansiedade é grande para a continuação do processo de aprendizado. Cada faculdade tem um cronograma próprio para seus períodos. No entanto, não há como fugir do estudo da fisiologia, anatomia e bioquímica. É o segundo período de medicina.
A fisiologia tenta explicar todos os processos em questão de sistemas. Não entendeu? Antes quando tratávamos de uma reação, uma sequência de eventos bioquímicos isolados, não era possível ver o todo que decorre daquilo. No entanto, na Fisiologia (seja ela cardíaca, excretória, digestória, endócrina etc) a visão é em um todo.
Como um coração funciona tão perfeitamente para que ele contraia na hora certa e ejete a quantidade exata de sangue que o ser humano precisa? Como o trato gastrointestinal consegue modular, em conjunto com o endócrino, o movimento do alimento e sua respectiva absorção?
No segundo período, além da fisiologia dos sistemas, em geral há um aperfeiçoamento do conteúdo estudado durante o primeiro período. A anatomia, antes geral, passa a ser específica para algum sistema. Quando se estuda um coração, não só o órgão em si deve ser visto. Existem vasos que o irrigam, seu posicionamento dentro da caixa torácica e suas relações com órgãos adjacentes.
Isso é de suma importância para a prática médica. Por exemplo, um tumor que começa a crescer na cabeça do pâncreas, pode comprimir a via biliar. Isso porque o órgão pancreático encontra-se adjacente à árvore biliar, sendo muitas vezes o primeiro sinal da doença, o que chamamos de icterícia (quando há aumento da bilirrubina no sangue).
Conclusão
Assim, como no primeiro período, às vezes é importante que o aluno de medicina tenha consciência e que o conteúdo passado em aula seja bem relacionado com a prática médica, tornando-o mais interessante e fácil de ser memorizado.